Na tentativa de complementar a posta do meu Camarada Afonso, lembrei-me de Paul Lafargue genro de Karl Marx, jornalista de profissão e Socialista de tendência politica, figura ímpar ligada ao Marxismo, pois escreveu O Capital - Extractos, obra que tinha como função o acesso "popular" ao Capital de Karl Marx, tem como obra mais conhecida um panfleto politico "O Direito à Preguiça".A fim de estar livre e disponível para a procura do lucro, o capitalista quebra os laços da amizade e do amor. Não conhece amigo, nem irmão, nem mãe, nem esposa, nem filhos - não conhece ninguém onde houver algo a ganhar.
Paul Lafargue
Link com Interesse: Marxists Internet Archive
Paul Lafargue
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Obrigado
ResponderEliminarLafargue tem um sentido de síntese perfeito, em meia dúzia de palavras disse, e melhor, o que eu escrevi.
Os socialistas revolucionários têm de recomeçar o combate que os filósofos e os panfletários da burguesia já travaram; têm de atacar a moral e as teorias sociais do capitalismo; têm de demolir, nas cabeças da classe chamada à ação, os preconceitos semeados pela classe reinante; têm de proclamar, no rosto dos hipócritas de todas as morais, que a terra deixará de ser o vale de lágrimas do trabalhador: que, na sociedade comunista do futuro que fundaremos “pacificamente se possível, senão violentamente”, as paixões dos homens terão rédea curta, porque “todas são boas pela sua natureza, apenas temos de evitar a sua má utilização e os seus excessos” (1), e só serão evitadas pelo seu mútuo contrabalançar, pelo desenvolvimento harmônico do organismo humano, porque, diz o Dr. Beddoe, “só quando uma raça atinge o seu ponto máximo de desenvolvimento físico é que ela atinge o seu mais elevado nível de energia e de vigor moral”. Era esta também a opinião do grande naturista Charles Darwin (2)
ResponderEliminarPrisão de Sainte-Pélagie, 1883.
P. L.
comentários para quê?
Diógenes
ResponderEliminarNão sei onde quer chegar com este seu comentário, podia esclarecer-me?
Cito: "sociedade comunista do futuro que fundaremos “pacificamente se possível, senão violentamente”. Não pretendo chegar a lugar algum com o comentário, aliás nem comentei, era o Paul Lafargue que queria cumprir um certo Outubro, enganou-se.
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